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13 de out. de 2017

Livro x Série de TV- Episódio 05: Freedom and Whisky



Contém spoilers do episódio e dos livros

Episódio 05: Freedom & Whisky


“Freedom & Whisky”, o quinto episódio desta temporada caminhou com uma dinâmica diferente dos anteriores. O episódio ocorreu majoritariamente em 1968 com apenas o final em 1766, quando acontece o reencontro do nosso casal, não havendo, assim, um entrelaçamento de linhas do tempo. Portanto, a estrutura da resenha também será modificada e não terá divisões temporais explícitas. A adaptação levou às telas dessa vez o tópico final do capítulo dezenove (Aplacar um fantasma), parte do capítulo vinte (Diagnóstico), 21 (C.Q.D), um trecho do capítulo 22 (Dia das bruxas), 23 (Craigh na Dun) e 24 (A. Malcolm, o mestre-impressor), além de parte do prólogo.

Em “O Resgate no mar” apenas Claire estava em Boston, enquanto Bree e Roger continuavam sua pesquisa na Escócia. Assim começamos com nossa primeira diferença, o capítulo dezenove termina com Claire recebendo um telegrama de Roger informando que encontrou Jamie e pedindo para ela que voltasse à Escócia. Enquanto isso, no episódio, vemos um pouco do trabalho de Claire como cirurgiã com seu amigo Joe Abernathy e a dificuldade de Bree em se adaptar com a faculdade de história novamente. Roger também descobre o paradeiro de Jamie em “Freedom e whisky”, mas em vez de enviar um telegrama, ele mesmo viaja de surpresa para Boston chegando no meio de uma briga entre mãe e filha. A discussão entre elas provia do fato de Brianna ter decidido largar Harvard. Isso não é algo que ocorre no material original neste ponto. Brianna realmente desiste de cursar história e passa a estudar engenharia, mas isso só acontece após Claire ter atravessado as pedras. No capítulo vinte (Diagnóstico), durante uma conversa com Joe, Claire encontra-se em uma situação de descobrir a causa mortis de um esqueleto antigo. Mais à frente com as pistas que foram entregues nesse momento e com os acontecimentos do final do livro, Claire acredita que esses são os ossos de Geillis Duncan. Na cena comenta-se que o esqueleto havia sido achado em uma caverna do Caribe numa região de escravos, mas que ela era branca, explicando que a diferença pode ser percebida pelo tamanho comparado entre fêmur e tíbia, como no livro. Entretanto, a cena na tv é apenas entre Claire e Joe; no capítulo, Horace Thompson, que havia trazido os ossos, também estava presente.


Ainda na sala, logo após a partida do Sr. Thompson, Claire pergunta a Joe se ele a acha sexualmente atraente. No episódio, a questão só surge em outro momento, não é uma continuação da cena, e Joe já sabe sobre o homem que Lady Jane (como ele a chamava carinhosamente) tinha na Escócia, uma vez que eles já haviam conversado sobre isso anteriormente. O que Joe não sabia ainda no episódio era que o homem misterioso era o pai biológico de Bree e é nessa hora que Claire conta a ele. No livro, é a pergunta sobre a aparência de Claire que faz Joe questionar sobre um homem que ela esteja interessada. Claire menciona Jamie para ele logo após a conversa sobre os ossos. É Joe quem percebe por meio do diálogo entre eles que o homem misterioso de Claire era o pai de Brianna e ela confirma, assim como conta também que ele era escocês. Ato contínuo, ela pede um favor a ele e entrega-lhe sua carta de demissão. No episódio, Claire entrega a carta a Bree para que ela dê a Joe.

No capítulo 21 (C.Q.D), Claire está de volta à Escócia e Roger explica a ela como encontrou Jamie. No episódio, a explicação é feita quando Roger vai visitar as Randall em Boston. Logo após uma discussão entre mãe e filha, Brianna sai de casa, deixando Claire com Roger. Eles conversam sobre natal e sobre o pai adotivo de Roger, o reverendo Wakefield até que Roger se encoraja para contar a sua descoberta. Ele havia encontrado em uma publicação de 1765,em Edimburgo, um tipógrafo que publicou falando que “liberdade e uísque andam juntos”, frase que Claire costumava mencionar a Jamie, mas o artigo não era assinado. O detalhe é que o poema não havia sido escrito ainda em 1765, pois Robert Burns, autor do poema era apenas uma criança. Assim, apenas uma pessoa com conhecimento sobre o futuro poderia ter o citado. Ademais, o nome do tal tipógrafo era Alexander Malcolm, os nomes do meio de Jamie. Sabendo onde ele estava em 1765, ela teria que arriscar para ver se ele ainda estava no mesmo local em 1766. No livro, Brianna é quem encontra um artigo do jornal chamado Forrester’s publicado por um Alexander Malcolm. Como o artigo era manuscrito, eles usaram a transferência de propriedade de Lallybroch para comparar a caligrafia entre os dois também como meio de prova de que era Jamie quem tinha escrito. No livro, o artigo fora assinado com um pseudônimo, C.Q.D, mas o tipógrafo responsável pela sua impressão era Alexander Malcolm. Um dos artigos encontrados, assim como no episódio, continha o trecho do poema de Burns. À título de informação, a assinatura original é QED e é a abreviatura em latim para Quod erat demonstrandum. Em português, foi traduzido para “Como Queríamos Demonstrar”, é uma expressão usada por Jamie como uma forma de demonstrar que existem outros caminhos para se fazer algo, explica a autora no primeiro volume do seu compêndio.


No capítulo, quem conta a Claire que Burns tinha apenas seis anos em 1765 é Brianna, enquanto na série de tv, é Roger. No livro a descoberta é mostrada com alegria; no episódio, Claire fica com raiva, porque acredita que não pode deixar Brianna para trás, que sua filha ainda precisa dela, principalmente por estar sofrendo com uma crise de identidade. É Joe quem começa a tentar a convencer Claire a dar uma segunda chance ao amor na adaptação. Claire vai então em uma loja de roupas antigas em Inverness e compra um vestido para sua viagem. No episódio, ela costura o vestido no modo como ela quer, cheio de bolsos que possam ajudar a levar várias coisas como a penicilina. Roger menciona que os bolsos seriam como “um cinto de utilidades do Batman”, daí enquanto ela está costurando começa a tocar o tema do batman. Para mim, essa foi a única parte do episódio que eu não gostei. Achei que a música ficou deslocada e a Claire do livro costura bem apenas carne humana. O episódio se passa no natal, então Roger e Bree dão de presente a ela moedas antigas para viagem. No texto original, eles coletaram moedas para ela levar também, mas ela viaja no samhain. Bree dá de presente a Claire um colar com um topázio, porque nos escritos de Geillis, ela menciona ser necessário viajar com uma pedra preciosa para proteção. Isso realmente estava nos escritos, mas Claire viaja várias vezes sem nenhuma pedra ao longo da saga, apesar que no episódio, ela fala que em todas às vezes ela tinha uma.

Houve um acréscimo de uma cena no episódio que não existe no livro: a homenagem a Frank na universidade. A amante oficial de Frank na série de TV aparece e confronta Claire, dizendo que ela deveria ter deixado Frank livre. Eu fiquei com pena dela quando ela diz que Frank foi o amor de sua vida, mas que ela sentia que parte dele ainda era apaixonada por Claire. Brianna questiona Claire sobre a mulher, e Claire conta a verdade. Elas conversam sobre a amor que Frank tinha pela filha assim como o que Claire também sentia por ela. Brianna soube então da traição de Frank. No material original, ela só desconfia que Frank traiu Claire em livro posterior na saga. A cena em que Claire, Joe e o pessoal do hospital assistem à visita do homem à lua também não existe. Na verdade, são Brianna e Roger que vão a casa de Joe e assistem à chegada do homem à lua após sua mãe ter viajado, no capítulo cinco do quarto livro. No episódio, eles assistiram a circunavegação da lua pela nave apollo 8 em 25 de dezembro de 1968 realizada pela equipe de James Lovell. No livro, Bree e Roger veem Neil Armstrong pisar na lua pela primeira vez com a nave apollo 11 em julho de 1969. 

No capítulo 22 (Dia das bruxas), em uma conversa com Roger, o leitor percebe que Brianna está tendo dificuldade de deixar a mãe ir embora, apesar de não expor isso para ela. Quando Roger afirma para ela que o lugar de Claire é com Jamie, Bree responde que ela sabe que Claire precisa dele, mas que ela também precisa de sua mãe. É então que Roger comenta que Bree é adulta agora, que ela pode amar a mãe, mas não precisa dela como precisava quando criança. Isso é algo, que no episódio, Bree diz a Claire, quando ela lhe conta sobre a descoberta de Roger. Em “Freedom and whisky”, é necessário que várias pessoas convençam Claire a passar novamente pelas pedras. No livro, a decisão parece ter sido fácil, o que nunca pareceu certo para mim, como uma mãe poderia tão facilmente deixar a filha para trás, mesmo uma já adulta. Por isso, gostei mais de como a despedida foi construída na adaptação, houve um maior respeito para a relação delas.

Ainda neste capítulo, Claire escapa de madrugada para ir às pedras sem ter que se despedir de Brianna. No episódio, elas dizem adeus em Boston porque seria muito difícil para Claire despedir-se de Brianna em Craigh na Dun. Em “Dia das bruxas”, Roger e Brianna acabam indo atrás de Claire nas pedras para se despedir, onde então Bree fala a Claire: “-Ele deu você para mim- ela disse, tão baixo que eu mal conseguia ouvi-la. –Agora eu tenho que devolvê-la a ele, mamãe.”. Bree também fala isso no episódio, mas elas estão na casa delas em Boston, e Bree está convencendo a mãe a ir atrás de Jamie. É neste momento também em Craigh na Dun, que Brianna pede para Claire dá um beijo em seu pai; no episódio, ela fala isso quando as duas se despedem em Boston. Na despedida do episódio, Claire entrega as pérolas de Ellen a Bree e pede para ela as use em seu casamento. No material escrito, nós só descobrimos no capítulo 58 que Brianna ficou com as pérolas.


O modo como eles fizeram a viagem do tempo no episódio foi lindo. Eles utilizaram trechos do prólogo do livro que fala sobre as poças serem uma entrada para novos mundos e fizeram a transição de ela pisando na poça ao sair de um táxi em 1968 para ela pisando para fora de uma carruagem em Edimburgo em 1766. Ficou incrível. Foi algo que foi feito para diminuir os custos da viagem à locação das pedras, e que ficou muito lindo, além de se encaixar bem com a essência dos livros. Além disso, corta a ideia de repetição de o telespectador vê-la mais uma vez em Craigh na Dun, mostrando a situação de uma forma inovadora. A trilha sonora no fundo só deixou tudo ainda mais emocionante.

“Quando eu era pequena, nunca gostei de pisar em poças. Não temia minhocas afogadas ou meias molhadas; eu era, de um modo geral, uma criança suja, com uma abençoada indiferença a imundícies de qualquer espécie.


Era porque eu não conseguia acreditar que aquela superfície perfeitamente lisa fosse apenas uma fina lâmina de água sobre solo firme. Eu acreditava tratar-se da entrada de algum espaço insondável. Às vezes, vendo as minúsculas ondulações na água causadas pela minha aproximação, eu imaginava a poça incrivelmente profunda, um mar abismal onde se ocultavam os tentáculos preguiçosamente enroscados e escamas reluzentes, com a ameaça de corpos imensos e dentes afiados à deriva e silenciosos nas profundezas sem fim.

Em seguida, olhando para o reflexo na água, eu podia ver meu próprio rosto redondo e os cabelos crespos contra uma expansão azul e uniforme. Pensava, então, que a poça fosse a entrada de um outro céu. Se eu pisasse ali, cairia imediatamente, e continuaria caindo, indefinidamente, pelo espaço azul.


A única hora em que ousava atravessar uma poça era ao crepúsculo, quando as estrelas começavam a surgir. Se eu olhasse dentro da água e visse ali o reflexo de um pontinho cintilante, poderia passar sem medo, chapinhando água para todos os lados- porque se eu caísse na poça e dentro do espaço, eu poderia agarrar-me à estrela na queda e me salvar.


Mesmo agora, quando vejo uma poça em meu caminho, minha mente hesita-ainda que meus pés não façam-, depois dispara, deixando para trás apenas o eco do pensamento.
E se desta vez você cair?”


No capítulo 24 (A. Malcolm, o mestre-impressor), Claire chega a Edimburgo de 1766. Ela encontra a placa que diz “A.MALCOLM, MESTRE-IMPRESSOR E LIVREIRO”, toca-a e entra no recinto.


“- É você, Geordie? – ele perguntou, sem se virar. Estava de calças e camisa, com uma pequena ferramenta na mão, com a qual mexia nas entranhas da prensa.- Levou bastante tempo. Conseguiu o...

- Não é Geordie. – Eu disse. Minha voz soou mais alta do que o normal. – Sou eu. Claire.

Ele endireitou-se muito lentamente. Usava os cabelos longos; um rabo de cavalo grosso, de um ruivo escuro e forte, com cintilações acobreadas. Tive tempo de ver o laço perfeito que o prendia na nuca era de fita verde-escura. Então ele se virou.

Olhou-me fixamente, sem falar. Um tremor percorreu a garganta musculosa quando ele engoliu em seco, mas ainda não disse nada. (...)

Atravessei pela passagem no balcão, sem ver nada além do olhar fixo em mim. Limpei a garganta.

- Quando foi que quebrou o nariz?

Os cantos da boca larga ergueram-se ligeiramente.

- Cerca de três minutos depois que a vi pela última vez... Sassenach.

Houve uma hesitação, quase uma interrogação, no nome. Não estávamos a mais de trinta centímetros um do outro. Estendi o braço tentando tocar a minúscula linha da cicatriz, onde o osso pressionava, branco, contra o bronze da pele.

Ele contraiu-se, como se uma fagulha elétrica tivesse faiscado entre nós, e a expressão calma desfez-se.

- Você é real.- ele murmurou. Eu já o achara pálido. Agora todos os vestígios de cor desapareceram de seu rosto. Seus olhos reviraram-se para cima e ele desabou no chão numa chuva de papéis e outros objetos que haviam estado sobre a prensa. Caiu graciosamente, de certa forma, para um homem tão grande, pensei distraidamente.”
A cena no episódio ficou muito parecida. Claire não pergunta sobre o nariz quebrado já que na série de TV isso não aconteceu, mas o resto ficou muito semelhante.

Esse episódio não foi meramente sobre liberdade, ou sobre uísque, ou até mesmo sobre o tão aguardado reencontro, foi um grande ode à maternidade e à saudade. Um laço de amor entre mãe e filha tão forte que foi capaz de libertar. Brianna nunca foi tão semelhante ao seu pai biológico quanto quando deu asas à sua mãe para que retornasse a ele. Da mesma maneira que Jamie libertou Claire por seu amor à filha ainda não nascida. A produção soube valorizar e exaltar a maternidade de uma forma que eu não enxerguei nos livros. E foi algo muito bonito de se assistir. Eu sempre achei muito fácil como Claire decidiu se separar de Brianna e ir atrás de Jamie no material original. Possivelmente porque Diana não escreveu muito sobre esse momento de indecisão dela, sua luta interna, o que foi mostrado muito bem na série de TV. Fez com que eu finalmente sentisse um pouco mais de compreensão nesse “rompimento” entre mãe e filha. Para o amor verdadeiro, de qualquer tipo, não existe tempo, não existe distância física, não existe saudade, mesmo que traga dor, ele oxigena sua própria sobrevivência sem respeitar nenhuma lei mundana.


Achei que o episódio foi muito poético com toda essa noção de separação, amores perdidos, maternidade e esperança. Além de que é uma poesia que o nomeia. Robert Burns era um poeta escocês, que dentre vários poemas, havia também escrito sobre amores que se distanciam, mas acho que quem melhor escreve sobre a dor da separação são os brasileiros e portugueses. Afinal, saudade é uma palavra que só existe em português. Inventada pelos portugueses para expressar a melancolia que sentiam da sua terra natal quando vieram povoar as colônias. Saudade é nossa herança linguística. Conseguimos expressar em uma palavra, o que em outras nações apenas se sente. Talvez se saudade existisse em inglês, esse deveria ser o título do episódio. A saudade que surgirá dos diversos tipos de separação. A saudade da perda da mãe e da filha, a saudade de Brianna do pai que a criou e aquela saudade da ideia de um pai que ela nunca conheceu. A saudade de Roger de seu pai. A saudade de Claire por Jamie, que logo seria sanada para dar lugar a uma saudade que ela sentiria da filha. Claro, que eles podem expressar com um “I miss you”, algo próximo dessa dor de separação, mas um “sinto sua falta” não tem tanto poder quanto “estou com saudades”. Saudade mesmo só nós dizemos, por isso acho que para gente, esse episódio, talvez, tenha um significado tão único.


Por Tuísa Sampaio

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15 comentários:

  1. Nossa Tuísa, tocaste meu coração com esse final hahahha. Ótima análise :*

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  2. Adoro vim nesse site e vê as diferenças e semelhanças entre a série e o livro.Vc consegue fazer isso com uma simplicidade, fico encantada mais ainda com a série quando leio os seus textos. Maravilhosos.

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  3. Melhor resenha que já li! Parabéns pelo site.

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  4. Primeira vez que visito o site, porque senti falta do episódio de ontem 3x6 e estava em busca de informações... Adorei seu texto bem escrito e já sou fã. Parabéns!

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    1. Obrigada! O episódio 6 só será transmitido dia 22 nos EUA e 23 no Brasil pela Fox Premium.

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  5. Você poderia me explicar, ou indicar se há algum post a respeito explicando como Jamie visitou Claire em 1945 (primeiro episódio, na cena em que ele a vê da rua). Isso é explicado nos livros? Da mesma maneira, como Geillis sai de 1968 e volta no tempo para um pouco antes de quando Claire chegou? Existem explicações para esses "lapsos", se é que posso chamar assim?

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    1. No caso de Jamie, não é ele exatamente que viaja. A autora já explicou que Jamie não pode viajar pelas pedras. Aquela cena no início da temporada os fãs costumam se referir como o fantasma de Jamie. Diana Gabaldon disse que a explicação para essa aparição espiritual ocorreria apenas no último livro. No caso de Geillis, ela passou um bom tempo "estudando" como viajar no tempo e começou a criar teorias. Os outros personagens mais na frente também começam a criar teorias sobre como funcionava a viagem no tempo. Aparentemente, a pessoa é atraída para uma determinada época e Geillis sabia para qual período queria ir, além disso as pedras preciosas pareciam "estabilizar" a viagem um pouco e proteger o viajante. Mas isso são teorias, até agora, nos livros, não foi comprovado como a travessia realmente funcionava.

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  6. Muito obrigada, adorei as informações. Estou no segundo livro. Gostando, mas estou achando a série infinitamente superior. Não vejo a hora de assistir a 3 temporada, mas só tenho netflix e não tem previsão de chegar. Você tem algum site para baixar os episódios que seja confiável? Beijo

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  7. Que resenha maravilhosa. Gratidão!!

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