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21 de set. de 2017

Livro x Série de TV- Episódio 02: Surrender



Contém spoilers do episódio e dos livros

Episódio 02: Surrender


O segundo episódio da terceira temporada segue um ritmo semelhante ao do primeiro com o entrelaçamento da linha temporal de Claire em 1949 (e alguns anos seguintes) e de Jamie em 1752. Consequentemente, vou seguir o mesmo raciocínio e dividir a comparação em duas partes relacionadas à linha do tempo de cada protagonista. A parte recortada de “O Resgate no mar” desta vez foi maior, abrangendo trechos dos capítulos três (Frank e a revelação completa) quatro (Dunbonnet), cinco (Uma criança de presente) e o seis todo (Justificado pelo sangue) concluindo assim a parte II do livro, denominada Lallybroch.

Jamie (1752)


O capítulo quatro, Dunbonnet, narra os deslocamentos de Jamie da sua caverna até Lallybroch, normalmente para se barbear e para ter um pouco de contato humano. As patrulhas dos casacas vermelhas são citadas, mas não exatamente descritas (a não ser a do parto do jovem Ian que falarei mais na frente). Em uma das conversas entre Jamie e Jenny, o leitor descobre que Ian havia sido preso pelo exército britânico sob a suspeita de ser um traidor jacobita. No episódio, eu compreendi que eles extraíram essas informações sobre a prisão de Ian e resolveram construir algo visual com ela. Assim, apresentaram os soldados ingleses levando Ian como uma forma de “tortura” para que ele falasse o paradeiro do seu cunhado. Na cena é mencionado que Lallybroch não mais pertence a Jamie Fraser, mas sim ao seu sobrinho Jamie Murray (a transferência de propriedade foi realizada para que eles não perdessem a terra, já que as propriedades dos traidores eram confiscadas pela Coroa). Entretanto, no livro, o motivo das constantes prisões de Ian era tentar provar que ele fosse jacobita, julgando-o como senhor de Lallybroch, para que pudessem confiscar a terra. Quando eles percebiam que o senhor de Lallybroch era o pequeno Jamie e não havia como provar que ele fosse um traidor, eles findavam por soltar Ian.

Um ponto interessante descrito neste capítulo é a dificuldade de Jamie em falar com as pessoas, que foi muito bem retratada em tela.

Haviam aprendido a não esperar que ele falasse enquanto não terminasse de se barbear; as palavras brotavam com dificuldade, após um mês de solidão. Não que ele não tivesse nada a dizer; era apenas que as palavras dentro dele formavam uma obstrução em sua garganta, digladiando-se para sair no curto tempo que ele dispunha. Ele precisava daqueles poucos minutos de meticulosos cuidados pessoais para separar e escolher o que iria dizer e para quem.”

A cena em que Jamie caça um veado aparece também neste capítulo. A Escócia do pós-Culloden estava enfrentando um período de fome e como alguns dos arrendatários de Lallybroch haviam sido executados pelos ingleses, suas viúvas e crianças também se alimentavam lá. Eram muitas bocas e Jamie costumava caçar para ajudar na complementação da comida, mesmo assim, seus esforços eram insuficientes em termos de nutrir a todos. No episódio, Jamie leva o veado a Lallybroch e prepara a carne com Jenny, enquanto conversa também com Fergus. Aparentemente, o relacionamento entre Fergus e Jamie durante “Surrender” está passando por um momento difícil, ou como meus pais chamariam: “aborrecência”. Aquela fase em que o jovem acha que sabe de tudo, está sempre certo, nada de mau nunca vai lhe acontecer, não escuta ninguém, é imortal, e metaforicamente tatua rebeldia na cara. O problema é que os atos de rebeldia de Fergus vão ter um custo alto para ele. As discussões entre Jamie e seu protegido não ocorrem no livro, mas entendo que eles colocaram esse comportamento no personagem para demonstrar melhor sua personalidade para que o telespectador (principalmente para aqueles que não leram o livro, já que no material original, o trecho ocorre de uma forma um pouco diferente) entendesse seus atos na cena em que sua mão é cortada.


No capítulo cinco (Uma criança de presente) vamos mergulhar no nascimento do jovem Ian que também aparece no episódio. No livro, Jamie pede a Jenny para avisar quando ela entrar em trabalho de parto, mas ela fala para Fergus não chamar seu Milorde quando isso acontece, a fim de que ele não corra o risco de ser capturado pelos ingleses. Entretanto, Fergus acaba dando com a língua nos dentes e Jamie sai de sua caverna para assistir a irmã. No episódio, Jamie estava chegando a Lallybroch para ajudar com a contabilidade, quando escuta os gritos de Jenny dando à luz. Em “Uma criança de presente”, após chegar à propriedade, Jamie organiza algo para as mulheres e crianças fazerem, e enquanto trabalhava com o feno conversava com Fergus e Rabbie sobre superstições acerca de partos. O corvo aparece e conhecendo-o como um sinal de má sorte para parturiente, Jamie atira nele. No episódio, quem atira no pássaro é Fergus, e Jamie, na verdade, briga com o menino por causa disso. A consequência é que assim como no livro o barulho da arma atrai os casacas vermelhas. Em ambos, Jamie sobe para conversar com Jenny no quarto, apesar de os temas falados terem sido principalmente sobre o nome do bebê e um casamento para Jamie, o modo como a conversa se desenvolveu foi um pouco diferente. Neste trecho de “O Resgate no mar”, Jamie conta a Jenny que Claire estava grávida, queria que tivessem acrescentado isso no episodio. Ademais, ao falar sobre a gestação de Claire, Jenny entende que a razão por que Jamie queria tanto estar presente no seu parto era por não ter podido estar presente para o de Claire. A cena em que os ingleses aparecem no quarto de Jenny, e Jamie tem que se esconder, também se parece com a do livro com algumas diferenças, entre elas temos no livro 1) a entrada do pequeno Jamie no quarto chorando acreditando que irmãozinho havia morrido e com isso acusando o “inglês desgraçado de ter matado o bebê”; 2) a presença da parteira, que é quem informa aos soldados sobre o parto 3) os ingleses vão embora após não terem encontrado nada, no episódio Mary McNab assume a culpa por estar com uma arma e atirar no corvo. Assim como no livro, no episódio, assim que Jamie sai do seu esconderijo com o jovem Ian, ele entrega o bebê a mãe que dá de mamar. Neste ponto, algo interessante ocorreu na série de TV. Foram realizadas algumas perguntas para Ron Moore, produtor-executivo do seriado, no Twitter, dentre elas, foi questionado se Laura Donnelly (atriz que interpreta Jenny Murray) estava realmente amamentando o próprio filho, e ele respondeu que acreditava que sim. Achei incrível colocarem em tela uma cena de amamentação real. Sempre gostei do fato dos livros não amenizarem a realidade e adoro quando isso é transmitido para a série.



É a partir do momento em que Jamie vê-se encurralado com o bebê em Lallybroch que ele decide se afastar mais da casa. Em um dos dias que Jamie estava na caverna, ele escuta o grito de Fergus que estava discutindo com os oficiais que queriam confiscar a cerveja que ele carregava (destinada ao seu milorde). Fergus passou a provocar os soldados enquanto fugia com o barril, e no meio da confusão um deles cortou a sua mão. O modo como a cena foi construída no seriado foi um pouco diferente. Fergus estava indo encontrar Jamie na caverna, mas não carregava barril de cerveja, quando percebe que os soldados o estão seguindo, ele passa a andar em círculos, quando os casacas vermelhas enxergam isso, eles se encontram e Fergus passa a xingá-los. Até que um deles, propositalmente, prende o menino em uma tora com a ajuda do outro soldado, e corta a sua mão. Essa cena no episódio me passou uma raiva danada, principalmente, porque não houve nenhum tipo de reprimenda nem remorso do soldado. Ademais, no livro, o corte da mão como descrito ocorreu no calor da briga. Alguém levantou o sabre e no meio da confusão acabou decepando a mão do menino. Sem contar que no livro, os soldados são quem levam Fergus para Lallybroch para ser tratado e ainda dão uma moeda de ouro a Jenny pelo transtorno; e no episódio, ele é deixado para morrer. Uma crueldade sem tamanho. Assim como no episódio, Jamie vai visitar Fergus no quarto e conversam, e assim surge o tema de que agora, Jamie é responsável por Fergus devido ao acordo que fizeram na França. Esse trecho retirado do livro ficou muito parecido quando adaptado no seriado. Em seguida, Jamie conversa com Jenny e arma um plano para se entregar aos ingleses a fim de receber a recompensa por ele e para livrar os moradores de Lallybroch dos perigos da sua presença. No livro, ele a chama até o buraco do padre para conversar sobre isso (até agora o tal buraco do padre não apareceu na adaptação) e é um de seus arrendatários quem o entrega e não, sua irmã como ocorre na série de TV. Antes de ele ser “capturado”, Mary McNab vai a procura de Jamie na caverna e se entrega para ele. No episódio, ela faz a sua barba. No capítulo, ela leva comida para ele inicialmente. Em ambos quando Mary se oferece, Jamie assume a possibilidade de ter sido Jenny quem mandou Mary lá para “entretê-lo” e de início não aceita, mas acaba sendo convencido. Neste trecho o diálogo ficou bem semelhante ao da série.

“—Sei muito bem o que está pensando — ela disse — Porque eu conheci sua senhora e sei como era entre vocês dois. Eu nunca tive isso —ela acrescentou, com a voz mais branda— com nenhum dos dois homens com quem me casei. Mas eu sei quando vejo o verdadeiro amor  e não penso fazê-lo sentir que o traiu.(...)
—O que eu quero —ela disse serenamente— é lhe dar algo diferente. Algo menor, talvez, mas que você pode usar; algo para você se sentir inteiro, completo. Sua irmã e as crianças não podem lhe dar isso, eu posso. Ele ouviu-a inspirar e a mão em seu rosto afastou-se.  —Você me deu minha casa, minha vida e meu filho. Não vai deixar que eu lhe dê um pequeno presente em troca?(...)  —Eu... não faço isso há muito tempo —ele disse, de repente envergonhado.  —Eu também não —ela disse, com um leve sorriso— Mas a gente vai se lembrar como é.”

Assim, concluiu-se o capítulo seis. Consequentemente, as cenas que foram adaptadas do livro para este episódio na parte da linha temporal de Jamie ficaram bem parecidas. Acredito que o que mais divergiu foi o modo como ocorreu a mutilação de Fergus e a “suposta traição” de Jenny.

O que me surpreendeu aqui foi em termos de caracterização. O gorro que o dunbonnet usava era para cobrir o cabelo ruivo de Jamie, isso é até mencionado pelo Capitão inglês, mas o gorro não cobre nada. Ele serve mais de decoração do que de disfarce. Estou pressupondo que deixaram os cabelos de Jamie para fora do gorro para que ele ficasse com uma aparência mais "selvagem".

Claire (1949 e seguintes)


A linha temporal de Claire é que está de certa forma mais diferente dos livros, porque eles escolheram criar cenas novas para Claire e Frank que não são (pelo menos até agora) no geral os flashbacks que ela tem em “O Resgate no mar”. Neste episódio, apenas uma cena de Claire foi retirada do terceiro livro, do capítulo três (Frank e a revelação completa). Foi o momento em que Brianna se virá no berço e Frank aparece de toalha para ver o que havia acontecido, o diálogo é bem parecido entre material original e adaptação. A cena que inicia a linha de Claire neste episódio em que ela está deitada na cama pensando em Jamie também é uma reflexão dela descrita no livro:

Não era Frank quem eu desejava, na calada da noite, acordada. Não era seu corpo liso e delgado que povoava meus sonhos e me excitava, fazendo-me acordar molhada e arquejante, o coração disparado com a sensação relembrada. Mas eu jamais voltaria a tocar aquele homem outra vez.”

De certa forma, entendi que as outras cenas colocadas serviram para mostrar ao telespectador a construção do relacionamento de Frank e Claire. O jantar com seus amigos, em que Frank pôde comparar um casal apaixonado com a sua relação, quando eles voltam a ter um relacionamento físico e Frank passa a não aceitar o fato de Claire fechar os olhos quando está com ele, até que se passam os anos... Claire ingressa na faculdade de medicina e seu casamento com Frank passa a ser algo de fachada, situação em que dormiam em camas separadas. Vamos focar nestas últimas cenas, que para mim foram as mais interessantes da história de Claire. Em relação a primeira aula de Claire e Joe, achei de muito bom tom colocarem a cena no episódio, mostrando o quanto ela e Joe, único negro da classe, teriam que enfrentar para se formar em um período e sociedades (mais) racistas e misóginos. Não foi mostrado o ano exatamente que Claire passa a estudar medicina, mas é mencionado no livro que ela volta a estudar quando Bree já está na escola. Supomos então que eles estão em algum momento dos anos cinquenta, período em que as leis de segregação racial (Jim Crow) ainda estavam em vigor (a segregação escolar acaba em 54, mas a lei em todos os estados só é revogada em 64 pela Lei dos direitos civis) e em que as mulheres ainda eram tratadas como propriedade masculina. Não é à toa que os outros estudantes da turma e o professor, todos homens brancos olhavam com desprezo para essa dupla improvável de estudantes. Claramente, não os julgavam dignos de estarem ali. Seria ótimo que introduzissem uma cena em que Joe e Claire colocassem os outros alunos “no chinelo”.


Quanto à parte das camas separadas, entendo que os produtores poderiam ter achado outra forma de apresentar o casamento de Frank e Claire como de fachada, uma vez que Brianna acreditava que os pais tinham um matrimônio de amor. E pelo menos no livro, dá a entender que eles ao longo do casamento tinham relações apesar de que para Claire isso resultava mais como uma forma de extravasar sua solidão. Estou ansiosa para o próximo episódio em que veremos Jamie e Lord John. Espero que David Berry não me decepcione.


Por Tuísa Sampaio









1 de mai. de 2017

Resenha: Os Tambores do Outono


O artigo abaixo contém spoilers do quarto livro da série Outlander
Esse quarto romance da série Outlander, escrito por Diana Gabaldon, inicia-se com Jamie e Claire na América e com seu futuro incerto. Ao presenciar a execução de um antigo amigo, Jamie Fraser finda por ajudar a escapar outro condenado, ação que pode afetar toda sua família. Seu sobrinho Ian ganha um novo amigo, Rollo, e permanece na companhia dos Frasers, e novos personagens são apresentados como a Tia-avó Jocasta e o governador Tryon, por meio do qual Jamie recebe uma terra para cuidar novamente.


Enquanto no passado, Jamie e Claire tentam se estabelecer em sua nova terra; em 1969, segue-se a trama de Brianna e Roger. Brianna, ao pesquisar sobre os pais, descobre uma notícia que a leva, secretamente, a atravessar as pedras em Craigh na Dun. Ao descobrir, Roger a segue para o passado. Encontrando com os pais na América, Brianna enfrentará uma nova descoberta e um relacionamento tanto amoroso, quanto conturbado com o pai que acabara de conhecer; ao mesmo tempo em que, sabendo da presença de Roger naquele tempo, todos na colina passam a procurar por um certo Roger Wakefield, sem saber que um mal-entendido levara Jamie e Jovem Ian a conceder um novo futuro ao historiador. Na busca para resgatar Roger, quando finalmente foi descoberto quem ele era e onde estava, Brianna faz amizade com Lord John, antigo amigo do pai, concluindo, então, o livro com a decisão de Brianna acerca de seu casamento definitivo com Roger.


Capa da primeira edição de Os Tambores de Outono


Admirável mundo novo” é o título da primeira parte deste livro. Diana tem um enorme amor por literatura e referências literárias em seus livros raramente, se nunca, são coincidências. Realmente para Claire, Jamie, Fergus e o jovem Ian, a América era um futuro incerto expresso por entre as batidas dos tambores que avisavam a chegada dos prisioneiros da Coroa para a execução. Huxley, autor de “Admirável mundo novo” afirmava que o futuro imediato tem muitas chances de se parecer com o passado imediato, mesmo tendo representações diferentes.


Seja pela representação do regime de totalitarismo da Coroa descrito no capítulo inicial, com um governo feito a base da força; seja pela perspectiva de um futuro semelhante ao passado, como casal de donos de terras com vários inquilinos para administrar, esse início seria o rufar inicial de que tipo de Mundo Novo a América seria para esses personagens: um mundo semelhante ao deles, mas ao mesmo tempo ainda repleto de “selvagens” desconhecedores dos desígnios sociais comuns aos europeus.

Capa original da edição atual


Algo que foi muito interessante neste livro, comparando ao terceiro, foi o desenvolvimento da personagem Brianna. Enquanto no livro anterior sua participação é bem pequena, nesse ela divide o protagonismo com os pais (e Roger). Uma personagem que nem sempre é do agrado de muitos leitores da série, para alguns pela personalidade, para outros pelo fato de sua própria existência ter acarretado na separação dos seus pais, Brianna é o que Diana chama de “hard nut” (“osso duro” em tradução livre) no quesito criação de personagem: uma pessoa cuja presença na história é estrutural, mas que não veio naturalmente em sua mente, sendo majoritariamente importante pela função que desempenha no enredo, qual seja, primeiramente, a separação de seus pais.


Por mais que a trama de Roger e Brianna comece separada da história de Jamie e Claire é sua união que causa o estrondo maior do tambor, em especial, quando se trata do choque de culturas entre Jamie e Brianna.


A autora revelara uma vez que baseou a relação de Jamie e Brianna com seu próprio relacionamento paterno. De Jamie foi roubada a oportunidade de ser pai de seus filhos e foi algo de extrema dificuldade, para um homem do século XVIII, lidar com sua filha, jovem adulta do século XX. O tema deste livro é família (leia: Os Temas de Outlander por Diana Gabaldon), como dito pela própria autora, e família é algo que para Jamie, além de sua honra, era fonte de todo seu sacrifício e de toda a sua alegria.

Capa da primeira edição de Os Tambores de Outono (Rocco)


Confesso que o método “Jamie Fraser de educação” não é algo que eu sempre entenda, mas Jamie tinha seu próprio modo de amar sua filha. Para mim, os tambores que rufam no início do livro, e que dão nome a este, são muito mais que o presságio deste mundo novo, mas também representam o choque entre pai e filha, entre Roger e Brianna, entre Jamie e a memória de Frank, e entre novo e antigo mundo. É um livro de batalhas familiares, mas acima disso, de como essas batalhas constroem e unem uma família.


Liev Tolstói inicia seu romance “Anna Kariênina” com a seguinte passagem:



“Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira.”
Nenhuma família é sempre feliz ou sempre triste, mas são seus laços, seus choques, seu amor, sua perseverança e até mesmo seus traumas que a aproxima, formando uma união indestrutível. A família Fraser não é diferente. Estão sempre prontos para defenderem uns aos outros, porém sempre prontos para deixar a teimosia correr solta em calorosos embates.


Capas das edições brasileiras atuais (relançamento) / Arqueiro


Para muitas meninas e mulheres, Jamie e Frank são manifestações de seus próprios pais. Vi muito mais do meu pai na memória do carinhoso, amoroso e dedicado papai Frank; mas também relembrei inúmeras brigas, teimosias, e narizes empinados que terminavam com aquele gostoso e saudoso colo do meu pai quando os nossos choques de gerações se manifestavam nas batidas dos tambores de Jamie e Bri.


Para mim, além da família, “Tambores do Outono” é sobre um homem aprendendo a ser pai e sobre os sacrifícios que todos nós aprendemos a fazer pela família.


“Os Tambores do Outono” está sendo publicado em português em dois volumes pela Editora Arqueiro. O primeiro volume já está disponível para compra, e o segundo tem previsão de lançamento para 06/05/2016.



Compre o livro!
 

       


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REFERÊNCIAS: 
GABALDON, Diana. Drums of Autumn. New York: Dell, 2002. (Outlander).
HUXLEY, Aldous. Admirável Mundo Novo. 26. ed. [S.l]: Globo Editora, 2001. 
GABALDON, Diana. The Outlandish Companion. 2. ed. New York: Delacorte Press, 2015.V.1.
GABALDON, Diana. The Outlandish Companion. New York: Delacorte Press, 2015. V.2.
TOLSTÓI, Liev. Anna Kariênina. São Paulo: Cosac Naify, 2008. Tradução de: Rubens Figueiredo.




Por Tuísa Sampaio




1 de jun. de 2016

Outlander é renovada para mais duas temporadas

A série Outlander, foi renovada para mais duas temporadas. Não se sabe ao certo o número exatos de episódios que vai haver em cada temporada, mas tudo indica que serão também em torno de 12 ou 13 episódios. As próximas temporadas vão cobrir o terceiro e quarto livro da série, O Resgate no Mar e Os Tambores do Outono.

28 de abr. de 2016

Livro Tambores do Outono em pré-venda


A segunda parte do livro Os Tambores do Outono, já se encontra em pré-venda na Amazon e desta vez, com uma belíssima capa. Você pode ler um trecho do livro clicando aqui.
       

       

Será possível alterar o passado?

Depois de voltar no tempo à Escócia do século XVIII e reencontrar Jamie Fraser, o amor de sua vida, Claire Randall seguiu com ele para o Novo Mundo. Agora eles moram na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, e Jamie, com o auxílio da misteriosa e autoritária Jocasta Cameron, conseguiu tornar-se uma pessoa influente. As coisas finalmente parecem estar entrando nos eixos.

Duzentos anos à frente, a filha dos dois, Brianna, encontra um recorte de jornal antigo e descobre que Claire e Jamie morrerão em um incêndio. Isso, somado à sua curiosidade em relação ao pai biológico e à saudade que sente da mãe, faz com que deixe o namorado para trás e se lance através do círculo de pedras em uma aterrorizante jornada rumo ao desconhecido. Para salvar a vida daqueles que ama, ela tentará mudar o passado, mesmo que isso signifique colocar em risco o próprio futuro.

Assim que fica sabendo o que a namorada fez, Roger Wakefield abandona seu emprego de professor e decide segui-la. Mais uma vez, a força do amor ultrapassa obstáculos, vencendo tempo e espaço, e dá início a uma nova e fantástica fase nesta saga antológica.

Na segunda parte de Os tambores do outono, Diana Gabaldon conta as aventuras de uma jovem destemida no atribulado século XVIII. Unindo sentimentos atemporais como culpa, raiva e amor a uma cuidadosa pesquisa histórica, a autora constrói uma trama inesquecível, com reencontros de tirar o fôlego e um desfecho emocionante.
       

       
Ficha Técnica

Lançamento: 06/05/2016
Título original: Drums of Autumn
Tradução: Carolina Caires Coelho
Formato: 16 x 23 cm
Número de Páginas: 469
Peso: 760.00 kg
Acabamento: brochura
ISBN: 9788580415346
EAN: 9788580415346
Preço: R$ 49.90


       

E-Book
eISBN: 9788580415353
Preço: R$ 29.99 
       
       

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13 de fev. de 2016

Tambores de Outono nas livrarias em março e com mudanças


No dia 11 de março a Editora Arqueiro, agora responsável pela edição e publicação de Outlander no Brasil, irá lançar o terceiro livro da série Outlander, Os Tambores de Outono. O livro será publicado com duas novidades em relação à primeira publicação no país pela Editora Rocco. O nome do livro teve uma pequena mudança, de Os Tambores de Outono vai para Os Tambores do Outono. A tradução também muda, anteriormente a Editora Saída de Emergência havia continuado a usar a tradução da Editora Rocco de Geni Arata, que traduziu todos os sete livros da série no Brasil, porém agora o livro vem com nova tradução, de Carolina Caires Coelho.

Apesar da mudança do nome ser quase imperceptível, alguns fãs mais antigos da série não gostaram da mudança, mas o que mais preocupa é a nova tradução, os fãs esperam que não haja mudanças drásticas ou se perca algo por haver uma nova interpretação do texto original.



Ficha Técnica:

Lançamento: 11/03/2016 
Título Original: Drums of Autumn 
Tradução: Carolina Caires Coelho
Formato: 16 X 23 CM 
Número de Páginas: 576 
Peso: 0.76 KG 
Acabamento: Brochura
ISBN: 9788580415087 
EAN: 9788580415087 
PREÇO: R$ 49.90

Sinopse:

Será possível alterar o passado?

Após tomar a difícil decisão de deixar a filha no século XX e viajar no tempo novamente para reencontrar seu grande amor, Claire Randall tem mais um desafio: criar raízes na América colonial do século XVIII ao lado de Jamie Fraser. Eles partem rumo à Carolina do Norte para encontrar um novo lar e contam com a ajuda de Jocasta Cameron, tia de Jamie e dona de uma propriedade na região.
Enquanto isso, em 1969, Brianna Randall se une a Roger Wakefield, professor de história e descendente do clã dos MacKenzie, para encontrar as respostas sobre as próprias origens e sobre Jamie, o pai biológico que nunca conheceu.

Em meio às buscas, ambos encontram indícios de um incêndio fatal envolvendo os pais de Brianna. Mas Roger não pode lhe contar isso, porque sabe que a namorada tentaria voltar no tempo e salvá-los. Por outro lado, Brianna também não compartilha sua descoberta, pois tem certeza de que Roger tentaria impedi-la.

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