Contém spoilers do episódio e dos livros
Episódio 12: The Bakra
O penúltimo episódio desta temporada mexeu um pouco com a ordem dos capítulos de O Resgate no mar. Ele retornou a parte do conteúdo dos capítulos 53 (Guano de morcego) e 54 (Pirata impetuoso). Também utilizou trechos dos capítulos 57 (A terra prometida), 58 (A máscara da morte vermelha) e 59 (Quando há grandes revelações).“The Bakra” foi um episódio que trouxe grandes divergências em relação ao material original. A começar pelo título. A expressão “Bakra” não existe no romance. Por curiosidade, pesquisei o significado da palavra e descobri que era um modo caribenho de chamar pessoas brancas, especialmente as que provinham da Grã-Bretanha ou a um "mestre de escravos" (no vídeo do "Inside the world", Toni Graphia comenta que significa "chefe", mas não encontrei esse significado em nenhuma fonte, ou talvez simplesmente "chefe" seja uma interpretação para "mestre de escravos"). O episódio retrocede um pouco no tempo para mostrar o que havia acontecido com jovem Ian assim que ele havia sido sequestrado. Os piratas que o pegaram, queriam a caixa de jóias que ele carregava a pedido da Bakra, que mais à frente descobrimos ser Geillis Duncan, ou como é chamada agora, Geillis Abernathy (tenho uma enorme curiosidade para saber se o nome tem alguma relação com Joe, mas até hoje continuo com a pulga atrás na orelha com isso). Como a Bakra também gostava de “novinhos”, ele foi levado como um agrado para ela.
No capítulo 57, quando Jamie e Claire atracam em Kingston, Jamaica, eles percebem que o Porpoise também está chegando lá. Claire explica a Jamie que o capitão Leonard tinha que ir para Kingston em vez da Antígua onde está o alojamento da marinha, porque trazia o novo governador da Jamaica. Ao ouvir o nome Grey, Jamie já imagina quem seja e comunica a Claire que conhece o tal governador. No episódio, Jamie só tem consciência da presença do capitão Leonard na festa do governador, assim como só descobre quem seja ele quando o vê na celebração, uma vez que na série de TV, o porpoise não transportava Lorde John.
Fazendo um pequeno salto na história, vou passar direto para o contexto do mercado de escravos que havia ocorrido no capítulo 53. No episódio, após chegarem a Kingston, os Frasers vão procurar jovem Ian no mercado de escravos. Lá um dos amigos escoceses de Jamie entrega uma sombrinha a Claire para ela parecer uma mulher respeitável; no livro, é Murphy quem faz isso. A cena da escrava sendo marcada a ferros quentes também está presente no capítulo, assim como o leilão de Temeraire, onde Jamie adquire para Claire o escravo após ela ter agredido o leiloeiro com a sombrinha a fim de impedi-lo de masturbar o homem na frente de uma audiência. A diferença é que Temeraire no livro não tinha parte do braço, na versão adaptada eles mantiveram o membro completo, mas o fizeram mancar. Jamie e os companheiros tentam apartar a confusão em que Claire se meteu, e ela pede para que o marido faça alguma coisa. Então ele fez a única coisa que poderia: comprou o escravo. No livro, o mercado não era na Jamaica, mas sim em Bridgetown (Barbados), e foi uma parada onde o Artemis recolheu guano de morcego para vender ao Sr. Grey. Assim, após Claire ter “adquirido” Temeraire, e a tripulação ter colocado a mercadoria dentro do navio, eles zarparam rumo à Jamaica. Em Barbados, Jamie havia conversado com um colega maçom e havia descoberto que alguns meninos haviam sido comprados por ele advindos do “Bruja” e dois deles pertenciam anteriormente a uma sra. Abernathy da mansão rosa, na Jamaica. Um pouco antes de levantarem âncora, eles sentiram o cheiro dos corpos de escravos que haviam sido queimados por não terem sobrevivido à viagem e foram procurar pelo de jovem Ian, que não estava lá, cena que foi cortada do episódio. É no capítulo seguinte então que o navio é invadido por piratas, e Claire sofre um golpe no braço. Como visto no episódio anterior, Claire corta o braço correndo em busca de Jamie na ilha e não há ataque pirata na série de TV. Sem saber o que fazer com o escravo adquirido, quando desembarcam em Kingston, Ishmael, homem negro que estava no navio pirata e que havia sido capturado pelo Artemis (trama que não aparece na série de tv) pede aos Fraser que Temeraire vá embora com ele. Jamie pergunta a Temeraire se ele quer ir com Ishmael. Eles partem juntos então. Lawrance acredita que os dois homens estão indo viver com os maroons. Em “The Bakra”, após Temeraire ter feito perguntas para tentar ajudar a encontrar Ian aos escravos, Jamie e Claire concedem a ele sua liberdade, já sabendo ele qual caminho seguir na ilha para viver em paz.
No episódio, o convite para a festa do governador surge através de Kenneth MacIver, um empregado de Jared que veio receber o carregamento de bebidas. A ele, Jamie também contou a história de Ian e pediu ajuda para procurá-lo, e foi o próprio MacIver quem sugeriu que Jamie procurasse Ian no mercado de escravos de Kingston. A cena do mercado acaba sendo bem semelhante à descrita no livro na medida em que é contada sob o ponto de vista de Claire. O que Jamie estava fazendo é que foi um pouco modificado, já que o colocaram inquirindo diversos vendedores de escravos e isso não aparece no livro. MacIver oferece hospedagem em sua casa aos Frasers, mas eles preferem ficar em uma hospedaria porque acreditam que facilitaria a busca por jovem Ian. No livro, eles ficam alojados na fazenda de Jared em Sugar Bay (Barbados) chamada Casa da Montanha Azul (e nesse momento, eu tenho que admitir que me perdi no livro porque eu não entendo o que eles estão fazendo em Barbados em vez da Jamaica. Claire depois comenta que a Casa da Montanha Azul fica a dezesseis quilômetros de Kingston por terra. Então eu acredito que a menção a Sugar Bay deve ter sido um engano da autora. De qualquer forma, na série televisiva, eles estão em Kingston). Há uma indicação de cena de sexo entre Jamie e Claire com um diálogo bem divertido enquanto estão hospedados na casa de Jared que não entrou na série. Durante um jantar Jamie pergunta se os MacIver conhecem uma senhora Abernathy, a sra. MacIver lembra-se dela porque o ministro que estava na ilha, Archie Campbell, havia perguntado sobre ela. Claire comenta então que conheceu o ministro em Edimburgo. A sra. MacIver conta a Claire ainda que logo no dia seguinte a irmã do reverendo desapareceu e começou um tumulto, fazendo com que Archie não tivesse tempo de ir procurar pela senhora Abernathy. Comenta-se, então, que foi sugerido ao reverendo pedir ajuda ao governador em uma recepção para dar boas-vindas a ele em que todos os habitantes estão convidados, mas Archie disse que era uma ocasião festiva demais para que ele atrapalhe. Quando sabe sobre a festa na mansão do governador, Jamie logo sugere a Claire que eles compareçam para que possam perguntar sobre jovem Ian. No episódio, de início eles recusam o convite feito por Kenneth para ir à recepção, e decidem participar apenas quando Jamie descobre que o governador havia comprado os escravos do “Bruja”.
Assim como no episódio, Jamie usa uma peruca no capítulo 58, quando se prepara para a festa a fim de disfarçar os cabelos ruivos. Claire comenta que ele está parecendo uma gárgula, a isso Fergus responde que Jamie parece um francês. Jamie então responde que são mais ou menos a mesma coisa e pede desculpas a Fergus. No episódio, parte desse diálogo foi adaptada para a cena da chegada dos Frasers à festa. No livro, o vestido de Claire era de seda violeta por sugestão de Jamie; e Marsali usava um vestido cor de rosa. Elas haviam mandado fazer o vestido na ilha; no episódio, elas usaram uns vestidos da época de Claire em Paris que Marsali havia reformado. Jamie oferece um broche de coral negro para Claire usar em uma fita ao redor do pescoço; em “The bakra”, Claire comenta com Geillis sobre o coral negro que ela carrega junto com um colar de pérolas no pescoço como sendo presente de Jamie. Quando chegam à recepção, os Frasers entram na fila para falar com o governador, o qual enquanto no livro, Jamie já sabe se tratar de John Grey; no episódio, isso acaba sendo uma grata surpresa. Eles conversam um pouco com Lorde John e seguem para a festa. Em “The bakra”, os frasers e John vão para seu escritório onde podem conversar em particular. Algumas mulheres se interessam pelo sr. Willoughby, e Jamie o apresenta de forma semelhante a do episódio. Depois de andar um pouco pela festa e conversar, Claire finda por encontrar Archibald Campbell. De imediato, ela menciona que sente muito pelo desaparecimento da irmã dele, o que no episódio não havia ocorrido. Ele afirma então que veio a festa pedir ajuda do governador. Durante a conversa deles, o reverendo parece estar convencido por algum motivo que o nome do homem que seduziu Margaret quando ela era mais jovem era James Fraser. Como na série, a “doença” de Margaret era de nascença, a trama do namorado e do estupro pós-culloden não existiu. Após esse diálogo, Claire vê Jamie entrando no que ela acredita seja o escritório do governador e o segue. Ela encontra os dois em um abraço, e Jamie emocionado. Claire percebe então a expressão de desejo de Lorde John para Jamie. No episódio, eu acredito que ela tenha sentido um clima estranho, mas não ficou claro se ela percebeu o desejo. Ela fica abalada com o que vê e se afasta um pouco para logo em seguida ver o governador saindo do recinto, e depois Jamie. Claire foi para a sala de repouso tentar se acalmar, mas quando lá adentra, ela encontra o corpo de Mina Alcott com a garganta cortada. Algumas mulheres entraram na sala pouco tempo depois e começaram a gritar com a cena. A trama do assassinato foi excluída da série de TV. Também não acredito que teria sido de muita relevância colocá-la na adaptação.
No capítulo 59, Claire descobre que Jamie havia sido levado para algum lugar, enquanto ela foi levada para a sala particular do governador juntamente com Marsali para tentar se acalmar. Ela comenta que Jamie foi levado porque as pessoas acham que o sr. Willoughby tinha algo a ver com o assassinato, e foi Jamie quem o havia trazido para a festa. Um tempo depois Fergus aparece para levar Marsali e Claire embora, mas Claire prefere ficar e esperar Jamie. Em seguida, Lorde John surge e traz notícias de Jamie, afirmando que ele estava ainda sendo interrogado. Começa então um diálogo cheio de troca de faíscas entre eles. Claire olha os oficiais e entre eles reconhece o capitão Thomas Leonard, pede então ajuda a Lorde John para que ela possa se esconder. Ela finge está desmaiada e coloca uma toalha em sua cara. John fala a Thomas que a senhora havia desmaiado do choque. Quando o capitão parte, John conta a Claire sobre Willie e mostra a ela a cópia do retrato do menino que ele havia dado mais cedo a Jamie. Claire, que não sabia ainda da existência desse filho de Jamie, se surpreende. Lorde John conta então a história de como ele virou padrasto de Willie, da conversa que eles tiveram antes de ele casar com Isobel, sobre os cuidados com o menino, o beijo, sobre Geneva, como conheceu Jamie e como ele foi parar em Helwater. Fala para ela também sobre ter sido ele o menino inglês que havia protegido a virtude dela, o que na série ele menciona, e ela já havia se recordado antes de ele dizer. Infelizmente a conversa principal foi cortada da série. No episódio, Jamie pergunta sobre Willie, e para Claire isso não é uma surpresa. Um pouco mais à frente no capítulo, quando Jamie retorna, ele conta a ela sobre William. Essa é uma modificação que eu achei péssima na série. No episódio, John e Claire tem um estranhamento, mas não é nem de perto essa relação inicial de ciúmes e faíscas que com o tempo passa a ser uma complexa dinâmica de admiração, respeito, medo e incômodo. São dois personagens que vão ter um relacionamento multifacetado e extremamente interessante e que a produção ignorou o seu início. Espero que de alguma forma eles deem mais valor ao personagem e consigam aproximar mais a relação entre John e Claire no futuro. O fato de terem cortado o lindo diálogo que Jamie tem com Claire sobre Willie, Geneva e Laoghaire também não me agradou:
“—Você devia ter confiado em mim — eu disse por fim. Ele assentiu, devagar, depois abriu os olhos, ainda segurando minha mão.
– Talvez - ele disse serenamente. - E ainda assim não paro de pensar... Como eu poderia lhe contar tudo, sobre Geneva, sobre Willie e John... Sabe a respeito de John? — Ele franziu ligeiramente a testa, mas relaxou quando balancei a cabeça.
—Ele me contou tudo. A respeito de tudo. – Suas sobrancelhas se ergueram, mas ele continuou.
—Especialmente depois que você descobriu sobre Laoghaire. Como eu poderia lhe contar e esperar que você soubesse a diferença?
—Que diferença?
— Geneva, a mãe de Willie, ela queria meu corpo —ele disse brandamente. —Laoghaire, precisava do meu nome e do trabalho de minhas mãos para se manter e manter as filhas. – Então virou a cabeça, os olhos azul-escuros fixos nos meus. - John... bem. —Ergueu os ombros e deixou-os cair. —Eu nunca pude lhe dar o que ele queria... e ele foi amigo suficiente para não pedir. Mas como eu posso lhe dizer tudo isso – ele disse, a linha de sua boca torcendo-se. - E depois dizer-lhe que você é a única pessoa que eu já amei? Como você iria acreditar em mim?
A pergunta ficou pairando no ar entre nós dois, tremeluzindo com o reflexo da água embaixo.
—Se você disser, eu acreditarei em você.
—Acreditará? – ele pareceu ligeiramente espantado. - Por quê?
—Porque você é um homem honesto, Jamie Fraser —eu disse, sorrindo para não chorar. —E que Deus tenha piedade de você por isso.
—Só você —ele disse, tão baixinho que mal podia ouvi-lo. —Adorá-la com meu corpo, dar-lhe todo o serviço das minhas mãos. Dar-lhe meu nome e todo meu coração e minha alma também. Só você. Porque não me deixará mentir... e assim mesmo você me ama.
Eu o toquei.
- Jamie. – eu disse ternamente, colocando a mão em seu braço. – Você não está mais sozinho.
Ele voltou-se, então, e segurou-me pelos braços, perscrutando meu rosto. —Eu jurei a você – ele disse. - Quando nos casamos. Na ocasião, eu não sabia todo o significado, mas eu jurei... e agora eu sei. – Virei a mão dele sobre as minhas, sentindo a pele fina, lisa, na base de seus pulsos, onde o sangue pulsava sob meus dedos, onde a lâmina de sua adaga cortara sua carne um dia e derramara seu sangue para misturar-se ao meu para sempre.
Pressionei meu próprio pulso contra o dele, pulsação contra pulsação, batimento contra batimento.
- Sangue de meu sangue ... — eu murmurei.
—Osso dos meus ossos. — Sua voz era grave e rouca. Ele ajoelhou-se subitamente diante de mim e colocou as mãos entrelaçadas dentro das minhas; o gesto de um escocês das highlands ao jurar lealdade ao seu líder. – Eu lhe dou meu espírito —ele disse, a cabeça inclinada sobre nossas mãos.
—Até o fim de nossas vidas — eu disse suavemente. —Mas nossas vidas ainda não chegaram ao fim, Jamie.
Então ele se levantou e tirou minha camisola. Eu me deitei nua na cama estreita, puxei-o para mim através da suave luz amarela e o trouxe para casa, para casa outra vez, e nenhum de nós dois ficou sozinho.”
Por que, produção, cortar essa cena? Mais uma consequência de falar sobre Willie no reencontro em vez de na Jamaica.
Outra grande divergência do livro em relação ao episódio foi quanto à profecia Fraser. No livro, ela é mencionada mais a frente, no capítulo 61, mas não considerei ainda como capítulo adaptado, porque acredito que a cena em que Claire descobre sobre ela ainda virá. As cenas em que Geillis aparece na festa foram criadas para o episódio, uma vez que no material original ela não está presente na recepção. Também ela conta para Claire como sobreviveu à pira, mas não agora. A profecia refere-se a um último herdeiro da linhagem Fraser de Lovat subindo ao trono da Escócia. Na série, eles modificaram para que quando uma criança que nasceu dois séculos depois de sua concepção morrer, o novo rei escocês surgirá. Também não há toda aquela baboseira sobre as safiras, uma vez que a profecia já existe e não era necessário que uma vidente segurasse nada para ver o futuro. O capítulo seguinte começa com a ida de Jamie e Claire à Mansão de Geillis. Como esse episódio acaba com Jamie sendo preso, e ele mandando Claire em busca de jovem Ian que eles acreditam esteja com Geillis, entendi que o conteúdo adaptado do episódio acaba por aqui.
Meus sentimentos quanto a este episódio foram confusos. Toda a trama de Geillis poderia ter sido apresentada só quando eles chegassem à mansão rosa como é no livro, dando mais espaço para o encontro entre Claire, Jamie e Lorde John. Achei toda essa busca pela safira para escutar uma profecia um encaixe muito fraco. A mudança em relação à profecia é algo que não consigo imaginar as consequências para as últimas temporadas. Modificar uma profecia que não foi completamente desvendada nos livros e que ainda terá repercussão nesse material é extremamente arriscado, e considerando o fato também que ela pode fazer uma diferença em como tudo termina. Não consigo entender qual caminho eles quiseram seguir com isso. Em compensação, gostei muito da cena do mercado de escravos. Muito fidedigna ao livro, me contorceu o estômago, como deveria. Imaginar que a escravidão era algo aceitável e comum há tão pouco tempo é triste, ainda mais, quando nos dias atuais existe escravidão velada, e a população negra continua sofrendo com as consequências socialmente estruturais que nunca foram efetivamente corrigidas. Quando um dos mercadores afirmou que não vendia homens, mas selvagens, tive um calafrio. Me senti um pouco como Claire perdida naquele antro de horror, sem nada poder fazer, e com uma enorme decepção em ser parte da raça humana. O season finale se aproxima e com ele muito ainda para ser desvendado e a expectativa está grande para descobrir como o fim do livro vai ser adaptado para as telas. Estou curiosa para saber como vão livrar Jamie da prisão e como o próximo encontro entre Geillis e Claire será retratado na série. Até o próximo episódio ;)
Por Tuísa Sampaio
Amo suas resenhas.. sempre completa o episodio assistido..mais uma vez parabens!
ResponderExcluirObrigada :D
ExcluirPrimeira vez que leio uma resenha aqui, e parabens, completíssima. Sou um grande fã da serie, nao li os livros, e durante essa temporada, (principalmente nesse arco) venho tendo um descontentamento com alguns rumos que a serie vem tomando. Algumas saidas faceis que o roteiro adotou.
ResponderExcluirObrigada. Concordo também. Eles passaram muito tempo na primeira parte do livro e tem que correr com a segunda. Sem contar que alguns episódios encheram linguiça com invenções de tramas desnecessárias cujo espaço de tempo poderia ter sido cedido para um enredo mais próximo ao do livro. Tem umas modificações que eu realmente acho que funcionem melhor em tela, como ocorreu com o relacionamento entre Claire e Brianna no episódio 05 ou no modo como, no geral, estão retratando o sr. willoughby, mas tem outras que me parecem desrespeitosas à obra original.
ExcluirTuísa, sua percepção tanto do livro quanto da série é muito apurada.Parabéns! Você tem toda razão, certos diálogos entre Claire e Jamie são o fio vermelho da obra. O trecho que você citou acima faz a gente arrepiar. Não deveria ter sido suprimido. A intimidade e o amor transcendente do casal ainda não teve vez na série. Está muito fragmentado. Um pecado! Minha impressão é que o último episódio vai ser corrido e raso porque falta muita coisa para fechar o livro.
ResponderExcluirObrigada ;* Vamos ver o que eles preparam para gente neste último episódio.
ExcluirOi sou leitora de Voyager (outlander) ja li ate o oitavo livro esoerando ansiosa pelo nono. Tambem concordo contigo quando falas das discrepancias da adaptação para tv dos livros essa treceira temporada fizeram um verdadeiro assassinato com o original e parte essenciais foram cortadas coisa que eu sonha em ver na tela simplesmente passaram batidas, como essas dos 2 dialogos o da Claire com o John e o do Jamie com a Claire. Tambem contar sobre o william porque? Se eles ja haviam contado tudo bem que tinha a presença do John, mas era o william o foco do consternamento do Jamie. E o dialogo dele com a Claire era algo impressindivel e a sena de amor dos dois depois disso tudo iria ser linda, perdemos. Uma pena essa treceira temporada com apenas 13 capitulos para resumir 2 livros tao complexos.
ResponderExcluir:(
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